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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Ônibus Desrespeita Ato Religioso na Sexta Feira Santa


Um ônibus da Empresa Transmoc tentou invadir uma procissão realizada pelos fiéis da Paróquia Nossa Senhora da Consolação do Bairro Cintra na Noite da última sexta feira. Há mais de trinta anos os fiéis se reunem para a procissão do Senhor Morto. A mesma percorre ruas do bairro. O problema aconteceu na travessia da Av. Coronel Luiz Maia onde o motorista ignorando o ato religioso jogou o ônibus sobre crianças, idosos e os demais que participavam do referido ato. Os mesmos foram obrigando a abrirem caminho para que o referido ônibus seguisse viagem. Apavorados os fiéis deram passagem para o referido coletivo, evitando uma insanidade maior. A policia foi chamada e o ônibus fotografado pelos fiéis que participavam da cerimônia religiosa.

por Padre Alvimar
http://ipeamarello.blogspot.com/

CATEQUESE

PASTORAL CATEQUÉTICA

"A palavra catequese se origina do verbo grego katechein que significa ensinar, educar. Catequese é uma palavra composta de "kata" = conta e échésis = ruído, sendo a kcatéchésis, a ação de proclamar, de anunciar. Catequese é a ação de educar e instruir os crentes depois da sua converção; primeira função da igreja depois do anúncio da fé". (Diretório para Catequese - CNBB).

A catequese é um itinerário de formação na fé, esperança e caridade. Forma o catequizando para acolher com alegria a mensagem evangélica e ajudar a outros a encontrarem pessoalmente o Senhor. "O desejo ardente de convidar os outros para se encontrarem com aquele que nós encontramos está na raiz da missão evangelizadora a que é chamada toda a Igreja, mas que é sentida com particular urgência hoje..."(Ecclesia in America, 68).

CATEQUESE INFANTIL

1. PRÉ-CATEQUESE INFANTIL

Trabalho de iniciação cristã realizado, através de atividades lúdicas e diversificadas, com crianças de 4 a 7 anos. "(...) poderá haver formação religiosa na Paróquia para crianças na faixa etária de 4 - 7 anos, através da Catequese Infantil, subdividida em grupos separados (4-5 anos; 6-7 anos). Este período de formação não pode ser considerado obrigatório para os catequizandos." (Diretório Pastoral de Catequese 2.8.).
Objetivo: Despertar nos pequeninos o amor a Jesus; à sua Palavra e à sua Igreja. Semear no coração da criança, através de variados recursos didáticos, o amor a Deus e ao próximo. Cultivar nas crianças o gosto pela vida na comunidade. Criar alternativas de aproximação com as famílias, visando evangelizá-las, inclusive, através dos pequeninos.

2. PREPARAÇÃO PARA A PRIMEIRA EUCARISTIA

A partir dos 9 anos de idade, a criança ingressa na etapa de preparação para a Primeira Eucaristia. Durante dois anos é acompanhada pelos catequistas da comunidade e recebe uma formação na fé.
"O grande trabalho da iniciação (à Primeira Eucaristia) deve ser feito junto à Família das crianças mais do que com a própria criança. Só haverá uma eficaz iniciação, quando a Família assumir a tarefa de integrar, pelo testemunho vivencial, seus filhos na vida eclesial, assim como os pais responsáveis se preocupam em integrá-los na vida familiar. Somente as Famílias assíduas às celebrações poderão iniciar de modo conveniente e eficaz. Catequista e Escola, neste caso, serão uma ajuda de complementação ao trabalho dos pais. Jamais poderão substituí-los". (CNBB-Pastoral da Eucaristia).

Os primeiros e principais catequistas são os pais. Catequizar é transmitir a fé.
A Primeira Eucaristia conclui a iniciação cristã. A Eucaristia é "fonte e ápice de toda vida cristã", contém todo o bem espiritual da Igreja, a saber, o próprio Cristo, nossa Páscoa.

3. PASTORAL DOS ADOLESCENTES

Após a Primeira Eucaristia, a criança (pré-adolescente) pode encontrar um espaço de continuidade na formação da sua Fé através da Pastoral dos Adolescentes. Nessa etapa a comunidade oferece atividades de grupo com orações, dinâmicas, temas afins com a adolescência, celebrações e encontros com outros grupos adolescentes. Tudo isso visa a permanência do adolescente na vida da comunidade e sua inserção gradativa na caminhada cristã.
* Por que Pastoral do Adolescente?
Somos uma pastoral por acreditar que estamos a serviço de uma comunidade, somos parte dela.

- O que fazemos?
Continuamos a Catequese do adolescente, inserindo-o na comunidade a que pertencemos.

- O que é necessário para trabalhar nesta pastoral?
1° - Boa vontade - para se colocar à disposição dos adolescentes.

2° - Paciência - para ouvir, para escutar, para saber lidar como os "dramas desta idade.

3° - Formação - participar sempre dos cursos e palestras oferecidos pela Paróquia para se atualizar.

- Qual o objetivo?

- Construir comunidades catequizadoras comprometidas com a verdade e a justiça.
- Numa educação contínua da fé
- A luz da Palavra de Deus
- Para serem sinal do Reino de Deus entre nós.

4. PASTORAL DA CRISMA

Este sacramento aparece com dois nomes: Confirmação e Crisma.

Por muito tempo se entendeu que este sacramento vinha confirmar o Espírito Santo, já recebido no Batismo, ou ainda era um assumir de modo mais consciente o que se tinha recebido como criança. A presença e a ação do Espírito Santo se faz em todos os sacramentos, mas por excelência encontra-se no sacramento da Crisma ou Confirmação.
"Considerar o dom do Espírito Santo a partir de um só de seus aspectos (militância, força, testemunho, alegria) é sempre empobrecer a sua compreensão global. O que teologicamente está em foco é o Dom que é o Espírito na sua totalidade como o expressa adequadamente a forma sacramental. A palavra Crisma, no feminino, é o sacramento, ao passo que o crisma é o óleo santo. Quando usamos A Crisma queremos realçar o símbolo da unção com o óleo, portanto ao sermos crismados, somos ungidos pelo Espírito de Deus, para uma missão.

A palavra Confirmação significa que todo cristão, fortalecido pelo Espírito, é capacitado a assumir sua vocação e missão de batizado, para que persevere até o fim no testemunho de Jesus Cristo.

Não podemos pensar tudo isto como algo estático. Os sacramentos são dinâmicos em nossa vida. A cada momento da nossa vida somos convidados, sob a ação do Espírito a confirmar nosso compromisso de cristãos.
Portanto, ambos os nomes têm sua razão de ser.

Os documentos da Igreja, sobretudo o Catecismo da Igreja Católica, usa o termo CONFIRMAÇÃO. E diz: A confirmação aperfeiçoa a graça batismal; é o sacramento que dá o Espírito Santo para enraizar-nos mais profundamente na filiação divina, incorporar-nos mais firmemente a Cristo, tornar mais sólida a nossa vinculação com a Igreja... (CIC 1316).

5. CATEQUESE DE ADULTOS

Apesar do Diretório Geral da Catequese de 1997 afirmar que "a Catequese de Adultos é uma forma privilegiada de catequese" a Igreja parece continuar a apostar na catequese da infância e da adolescência.

Contudo, o número crescente de catecúmenos adultos e de cristãos que voltam à Igreja, após alguns anos de afastamento, o acompanhamento pedido pelos pais das crianças da catequese e o número também crescente de adultos que retomam a vida de sacramentos, devem fazer-nos interrogar sobre a importância e os meios que a comunidade paroquial deve pôr ao serviço desta missão de evangelizar e re-evangelizar os adultos.

Numa sociedade fortemente marcada pela secularização e o individualismo, o adulto procura cada vez menos as religiões instituídas para esclarecer as suas questões vitais e fazer as suas opções. Acontece, porém, que muitas pessoas afirmam que a sua fé em Jesus Cristo confere à existência humana densidade e plenitude. O cristianismo, pois, não está antiquado nem obsoleto. Contanto que seja proposto como uma força verdadeira para viver hoje.

sábado, 23 de abril de 2011

FELIZ PÁSCOA


Há mais de dois mil anos atrás, um homem veio ao mundo disposto a ser o maior exemplo de amor e verdade que a humanidade conheceria:

Sua proposta de vida não foi entendida por muitos e então, condenaram este homem e crucificaram-no, ignorando todos os seus propósitos de um mundo melhor.

Houve dor, angústia e escuridão.

Por três dias, o sol se recusou a brilhar, a lua se negou a iluminar a Terra, até que no terceiro dia algo aconteceu...

Houve a Ressurreição!
A Páscoa existe para nos lembrar deste espetáculo inigualável chamado ressurreição!
Páscoa é...
Ressurreição do sorriso... Ressurreição da alegria de viver...
Ressurreição do amor... Ressurreição da amizade...
Ressurreição da vontade de ser feliz.
Ressurreição dos sonhos, das lembranças e de uma verdade que está acima dos ovos de chocolate e dos coelhinhos.
Cristo morreu, mas ressuscitou e fez isso somente para nos ensinar a matar os nossos piores defeitos e ressuscitar as maiores virtudes sepultadas no íntimo de nossos corações.


Que esta seja a verdade da sua Páscoa!


Feliz Páscoa!!!!

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Sexta-feira da Paixão do Senhor


Eu vos digo com toda a verdade, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, ficará só; mas, se morrer, produzirá muito fruto” (Jo 12,24).

Meus irmãos e minhas irmãs,

Hoje é o único dia do ano litúrgico em que não se celebra a Santa Missa. A Igreja está de luta, na celebração da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo. A Igreja está em recolhida oração. Hoje é dia de penitência. Dia de jejum. Dia de abstinência de carne. Dia em que cada um de nós deve voltar seus pensamentos para o Calvário, há dois mil anos, e participar dos sofrimentos atrozes vividos pelo Redentor da Humanidade.

Durante o Tríduo Sacro, a Liturgia revive os passos do Senhor, de forma mais acentuada do que no Tempo da Quaresma, quando era o período de convite à mudança de vida, momento de conversão, de desenvolver propósitos. Agora, vive-se o grande drama, como numa grande encenação do sofrimento de Cristo.

E hoje vivemos o instante do sacrifício. Jesus, o sacerdote que se nos deu ontem, na tarde de Quinta-feira Santa, na celebração da Instituição da Eucaristia, assegurando-nos, ainda, a perenidade do sacerdócio ministerial, hoje se imola. O que ontem fora uma prefiguração, agora já se efetivou: o Cristo se imolando continuamente em nossos altares. Eis, pois, o motivo pelo qual não se celebra na Sexta-feira Santa o Sacrifício da Missa, pois se encontra suspenso no madeiro da ignomínia erguido por nossas constantes infidelidades à graça divina o Deus Redentor. E nesse hiato de sofrimento e de expectativa pelo que há de vir nos séculos futuros meditamos, até o dia em que celebraremos com a Augusta Trindade uma ação de graças eterna, na bem-aventurança.

No dia em que o sacrifício de Cristo está mais central do que nunca, a tradição da Sagrada Liturgia não celebra o sacrificío da Missa, mas uma evocação de sua morte, que não deixa de estar em íntima união com a missa de Quinta-Feira Santa, já que o pão consagrado ontem é consumido hoje.

A Liturgia nos faz sentir, de maneira especial, o significado do sofrimento de Cristo e as duas leituras que antecedem à leitura da Paixão são fundamentais para penetramos no Mistério que ora celebramos.


Contemplando e adorando o Senhor crucificado, elevamos nossa oração por todas as pessoas que o sangue de Cristo nos fez irmãos, especialmente os que sofrem, prolongando, hoje, o mistério de sua cruz.

Comungando do seu corpo, recebemos força para viver da esperança e da vitória que nasce da cruz. É Páscoa. Cristo, que morre na cruz, passa deste mundo ao Pai. Do seu lado brota-nos a vida sobrenatural. Passamos do pecado para vida nova da ressurreição. “É a páscoa da Cruz”.

Hoje, irmãos, estamos diante do corpo morto do Senhor. Hoje, estamos diante da morte do Filho de Deus, “que se humilhou até a morte e morte de cruz”. Jesus, que suportou a calúnia, o desrespeito, a zombaria, a condenação de morrer numa cruz, morte reservada a criminosos, é quem nos concede o salvo-conduto para participarmos dos benefícios que o seu martírio nos assegura até hoje: “Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus”.

A paixão e morte de Jesus é um mistério, uma verdade de fé que ultrapassa a compreensão dos pobres mortais. Por isso, é necessário que todos nos penitenciemos e rezemos como Ele: “Pai, perdoai-lhes eles não sabem o que fazem”. De maneira exemplar, Cristo cumpriu a vontade do projeto de salvação de seu Pai: angústia, dor, calvário, crucificação, vinagre, desprezo, humilhação, despojamento, doação, enfim, amor pela humanidade.

A liturgia sugestivamente mantém desde a noite de ontem o altar desnudado e o sacrário aberto. Jesus está morto. Que o sofrimento seja o caminho de vida, como o grão que morre para dar a vida à espiga. Jesus abraçou a cruz e a morte por fidelidade à missão que o Pai lhe deu, de ser o rosto misericordioso de Deus, solidário com os pequenos, com os pecadores, com os idosos, com os pobres.

Esta é a nossa missão: ser fiel com o Cristo da Cruz, do Calvário para a Ressurreição e para a Vida eterna. Amém.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

SIMBOLOS DA PÁSCOA

A data da Páscoa

A fixação das festas móveis decorre do cálculo que estabelece o Domingo da Páscoa de cada ano, assim: A Páscoa deve ser celebrada no primeiro domingo após a primeira lua cheia que segue o Equinócio da Primavera, no Hemisfério Norte (21 de março). Se esse dia ocorrer depois do dia 21 de abril, a Páscoa será celebrada no domingo anterior. Se, porém, a lua cheia acontecer no dia 21 de março, sendo domingo, será celebrada de 25 de abril. A Páscoa não acontecerá nem antes de 22 de março, nem depois de 25 de abril. Conhecendo-se a data da Páscoa, conheceremos a das outras festas móveis.

Cordeiro

O cordeiro que os israelitas sacrificavam no templo no primeiro dia da páscoa como memorial da libertação do Egito, na qual o sangue do cordeiro foi o sinal que livrou os seus primogênitos. Este cordeiro era degolado no templo.

Os sacerdotes derramavam seu sangue junto ao altar e a carne era comida na ceia pascal. Aquele cordeiro prefigurava a Cristo, ao qual Paulo chama “nossa páscoa” (Cor 5, 7).

João Batista, quando está junto ao rio Jordão em companhia de alguns discípulos e vê Jesus passando, aponta-o em dois dias consecutivos dizendo: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jô 1, 29 e 36).Isaías o tinha visto também como cordeiro sacrificado por nossos pecados (Cf. Is 53, 7-12).

Também o Apocalipse apresenta Cristo como cordeiro sacrificado, agora vivo e glorioso no céu. (Cf. AP 5,6.12; 13, 8).


Ovo

O costume e tradição dos ovos estão associados com a Páscoa há séculos. Símbolo da fertilidade e nova vida. A existência da vida está intimamente ligada ao ovo, que simboliza o nascimento. O sepulcro de Jesus ocultava uma vida nova que irrompeu na noite pascal. Ofertar ovos significa desejar que a vida se renove em nós.


Coelho

Por serem animais capazes de gerar grandes ninhadas e reproduzirem-se várias vezes ao ano, sua imagem simboliza a capacidade da Igreja de produzir novos discípulos de Jesus, Filho de Deus.


Pão e vinho

Na ceia do senhor, Jesus escolheu o pão e o vinho para dar vazão ao seu amor.

Representando o seu corpo e sangue, eles são dados aos seus discípulos para celebrar a vida eterna.


Cruz

A cruz mistifica todo o significado da Páscoa na ressurreição e também no sofrimento de Cristo.

No Conselho de Nicea em 325 d.c., Constantim decretou a cruz como símbolo oficial do cristianismo.

Então não somente um símbolo da Páscoa, mas símbolo primordial da fé católica.


Círio Pascal

É uma grande vela que é acesa no fogo novo, no Sábado Santo, logo no início da celebração da Vigília Pascal. Assim como o fogo destrói as trevas, a luz que é Jesus Cristo afugenta toda atreva do erro, da morte, do pecado. É o símbolo de Jesus ressuscitado, a luz dos Povos. Após a bênção do fogo acende-se, nele, o Círio. Faz-se a inscrição dos algarismos do ano em curso; depois crava-se neste, cinco grãos de incenso que lembram as cinco chagas de Jesus e as letras “alfa” e “Omega”, primeira e última letra do alfabeto grego, que significa o princípio e o fim de todas as coisas.

Celebrações da Semana Santa e seus significados




Domingo de Ramos


O Domingo de Ramos dá início à Semana Santa e lembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, aclamado pelos judeus.

A Igreja recorda os louvores da multidão cobrindo os caminhos para a passagem de Jesus, com ramos e matos proclamando: “Hosana ao Filho de David. Bendito o que vem em nome do Senhor”. (Lc 19, 38 – MT 21, 9). Com esse gesto, portando ramos durante a procissão, os cristãos de hoje manifestam sua fé em Jesus como Rei e Senhor.

Quinta-feira Santa


Hoje celebramos a Instituição do Sacramento da Eucaristia. Jesus, desejoso de deixar aos homens um sinal da sua presença antes de morrer, instituiu a eucaristia. Na Quinta-feira Santa, destacamos dois grandes acontecimentos:


Bênção dos Santos Óleos

Não se sabe com precisão, como e quando teve início a bênção conjunta dos três óleos litúrgicos.

Fora de Roma, esta bênção acontecia em outros dias, como no Domingo de Ramos ou no Sábado de Aleluia.

O motivo de se fixar tal celebração na Quinta-feira Santa deve-se ao fato de ser este último dia em que se celebra a missa antes da Vigília Pascal. São abençoados os seguintes óleos:


Óleo do Crisma – Uma mistura de óleo e bálsamo, significando plenitude do Espírito Santo, revelando que o cristão deve irradiar “o bom perfume de Cristo”. É usado no sacramento da Confirmação (Crisma) quando o cristão é confirmado na graça e no dom do Espírito Santo, para viver como adulto na fé. Este óleo é usado também no sacramento do sacerdócio, para ungir os “escolhidos” que irão trabalhar no anúncio da Palavra de Deus, conduzindo o povo e santificando-o no ministério dos sacramentos. A cor que representa esse óleo é o branco ouro.


Óleo dos Catecúmenos – Catecúmenos são os que se preparam para receber o Batismo, sejam adultos ou crianças, antes do rito da água. Este óleo significa a libertação do mal, a força de Deus que penetra no catecúmeno, o liberta e prepara para o nascimento pela água e pelo Espírito. Sua cor é vermelha.


Óleo dos Enfermos – É usado no sacramento dos enfermos, conhecido erroneamente como “extrema-unção”. Este óleo significa a força do Espírito de Deus para a provação da doença, para o fortalecimento da pessoa para enfrentar a dor e, inclusive a morte, se for vontade de Deus. Sua cor é roxa.


Instituição da Eucaristia e Cerimônia do Lava-pés

Com a Missa da Ceia do Senhor, celebrada na tarde de quinta-feira, a Igreja dá início ao chamado Tríduo Pascal e comemora a Última Ceia, na qual Jesus Cristo, na noite em que vai ser entregue, ofereceu a Deus-Pai o seu Corpo e Sangue sob as espécies do Pão e do Vinho, e os entregou para os Apóstolos para que os tomassem, mandando-lhes também oferecer aos seus sucessores.

Nesta missa faz-se, portanto, a memória da instituição da Eucaristia e do Sacerdócio. Durante a missa ocorre a cerimônia do Lava-Pés que lembra o gesto de Jesus na Última Ceia, quando lavou os pés dos seus apóstolos.

O sermão desta missa é conhecido como sermão do Mandato ou do Novo Mandamento e fala sobre a caridade ensinada e recomendada por Jesus Cristo. No final da Missa, faz-se a chamada Procissão do Translado do Santíssimo Sacramento ao altar-mor da igreja para uma capela, onde se tem o costume de fazer a adoração do Santíssimo durante toda à noite.

Sexta-feira Santa


Celebra-se a paixão e morte de Jesus Cristo. O silêncio, o jejum e a oração devem marcar este dia que, ao contrário do que muitos pensam, não deve ser vivido em clima de luto, mas de profundo respeito diante da morte do Senhor que, morrendo, foi vitorioso e trouxe a salvação para todos, ressurgindo para a vida eterna. Às 15 horas, horário em que Jesus foi morto, é celebrada a principal cerimônia do dia: a Paixão do Senhor. Ela consta de três partes: liturgia da Palavra, adoração da cruz e comunhão eucarística. Depois deste momento não há mais comunhão eucarística até que seja realizada a celebração da Páscoa, no Sábado Santo.


Ofício das Trevas

Trata-se de um conjunto de leituras, lamentações, salmos e preces penitenciais. O nome surgiu por causa da forma que se utilizava antigamente para celebrar o ritual. A igreja fica às escuras tendo somente um candelabro triangular, com velas acesas que se apagam aos poucos durante a cerimônia.


Sermão das Sete Palavras

Lembra as últimas palavras de Jesus, no Calvário, antes de sua morte. As sete palavras de Jesus são: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem…”, “Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso”, “Mulher, eis aí o teu filho… Eis aí a tua Mãe”, “Tenho Sede!”, “Eli, Eli, lema sabachtani? – Meus Deus, meus Deus, por que me abandonastes?”, “Tudo está consumado!”, “Pai, em tuas mãos entrego o meu Espírito!”. Neste dia, não se celebra a Santa Missa.

Por volta das 15 horas celebra-se nas igrejas católicas a Solene Ação Litúrgica comemorativa da Paixão e Morte de Jesus Cristo. À noite as paróquias fazem encenações da Paixão de Jesus Cristo com o Sermão do Descendimento da Cruz e em seguida a Procissão do Enterro, levando o esquife com a imagem do Senhor morto.

Sábado Santo

No Sábado Santo ou Sábado de Aleluia, a principal celebração é a “Vigília Pascal”.


Vigília Pascal

Inicia-se na noite do Sábado Santo em memória da noite santa da ressurreição gloriosa de Nosso Senhor Jesus Cristo. É a chamada “A mãe de todas as santas vigílias”, porque a Igreja mantém-se de vigília à espera da vitória do Senhor sobre a morte. Cinco elementos compõem a liturgia da Vigília Pascal: a benção do fogo novo e do círio pascal; a proclamação da Páscoa, que é um canto de júbilo anunciando a Ressurreição do Senhor; a liturgia da Palavra, que é uma série de leituras sobre a história da Salvação; a renovação das promessas do Batismo e, por fim, a liturgia Eucarística.

Domingo de Páscoa

A palavra páscoa vem do hebreu Peseach e significa “passagem”. Era vivamente comemorada pelos judeus do antigo testamento.

A Páscoa que eles comemoram é a passagem do mar Vermelho, que ocorreu muitos anos antes de Cristo, quando Moisés conduziu o povo hebreu para fora do Egito, onde era escravo. Chegando às margens do Mar Vermelho, os judeus, perseguidos pelos exércitos do faraó teriam de atravessá-lo às pressas. Guiado por Deus, Moisés levantou seu bastão e as ondas se abriram, formando duas paredes de água, que ladeavam um corredor enxuto, por onde o povo passou. Jesus também festejava a Páscoa. Foi o que Ele fez ao cear com seus discípulos.

Condenado à morte na cruz e sepultado, ressuscitou três dias após, num domingo, logo depois da Páscoa judaica. A ressurreição de Jesus Cristo é o ponto central e mais importante da fé cristã. Através da sua ressurreição, Jesus prova que a morte não é o fim e que Ele é, verdadeiramente, o Filho de Deus. O temor dos discípulos em razão da morte de Jesus na Sexta-Feira transforma-se em esperança e júbilo. É a partir deste momento que eles adquirem força para continuar anunciando a mensagem do Senhor. São celebradas missas festivas durante todo o domingo.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

VIVENDO A SEMANA SANTA

A Semana Santa é o grande retiro espiritual das comunidades eclesiais, convidando os cristãos à conversão e renovação de vida. Ela se inicia com o Domingo de Ramos e se estende até o Domingo da Páscoa. É a semana mais importante do ano litúrgico, quando se celebram de modo especial os mistérios da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. DOMINGO DE RAMOS - A celebração desse dia lembra a entrada de Jesus em Jerusalém, aonde vai para completar sua missão, que culminará com a morte na cruz. Os evangelhos relatam que muitas pessoas homenagearam a Jesus, estendendo mantos pelo chão e aclamando-o com ramos de árvores. Por isso hoje os fiéis carregam ramos, recordando o acontecimento. Imitando o gesto do povo em Jerusalém, querem exprimir que Jesus é o único mestre e Senhor. 2ª A 4ª FEIRAS – Nestes dias, a Liturgia apresenta textos bíblicos que enfocam a missão redentora de Cristo. Nesses dias não há nenhuma celebração litúrgica especial, mas nas comunidades paroquiais, é costume realizarem procissões, vias-sacras, celebrações penitenciais e outras, procurando realçar o sentido da Semana. Tríduo Pascal O ponto alto da Semana Santa é o Tríduo Pascal (ou Tríduo Sacro) que se inicia com a missa vespertina da Quinta-feira Santa e se conclui com a Vigília Pascal, no Sábado Santo. Os três dias formam uma só celebração, que resume todo o mistério pascal. Por isso, nas celebrações da quinta-feira à noite e da sexta-feira não se dá a bênção final; ela só será dada, solenemente, no final da Vigília Pascal. QUINTA-FEIRA SANTA - Neste dia celebra-se a instituição da Eucaristia e do Sacerdócio ministerial. A Eucaristia é o sacramento do Corpo e Sangue de Cristo, que se oferece como alimento espiritual. De manhã só há uma celebração, a Missa do Crisma que, na nossa diocese, é realizada na noite de quarta-feira, permitindo que mais pessoas possam participar. Na quinta-feira à noite acontece a celebração solene da Missa, em que se recorda a instituição da Eucaristia e do Sacerdócio ministerial. Nessa missa realiza-se a cerimônia do lava-pés, em que o celebrante recorda o gesto de Cristo que lavou os pés dos seus apóstolos. Esse gesto procura transmitir a mensagem de que o cristão deve ser humilde e servidor. Nessa celebração também se recorda o mandamento novo que Jesus deixou: “Eu vos dou um novo mandamento, que vos ameis uns aos outros assim como Eu vos amei.” Comungar o corpo e sangue de Cristo na Eucaristia implica a vivência do amor fraterno e do serviço. Essa é a lição da celebração. SEXTA-FEIRA SANTA - A Igreja contempla o mistério do grande amor de Deus pelos homens. Ela se recolhe no silêncio, na oração e na escuta da palavra divina, procurando entender o significado profundo da morte do Senhor. Neste dia não há missa. À tarde acontece a Celebração da Paixão e Morte de Jesus, com a proclamação da Palavra, a oração universal, a adoração da cruz e a distribuição da Sagrada Comunhão. Na primeira parte, são proclamados um texto do profeta Isaías sobre o Servo Sofredor, figura de Cristo, outro da Carta aos Hebreus que ressalta a fidelidade de Jesus ao projeto do Pai e o relato da paixão e morte de Cristo do evangelista João. São três textos muito ricos e que se completam, ressaltando a missão salvadora de Jesus Cristo. O segundo momento é a Oração Universal, compreendendo diversas preces pela Igreja e pela humanidade. Aos pés do Redentor imolado, a Igreja faz as suas súplicas confiante. Depois segue-se o momento solene e profundo da apresentação da Cruz, convidando todos a adorarem o Salvador nela pregado: “Eis o lenho da Cruz, do qual pendeu a salvação do mundo. – Vinde adoremos”. E o quarto momento é a comunhão. Todos revivem a morte do Senhor e querem receber seu corpo e sangue; é a proclamação da fé no Cristo que morreu, mas ressuscitou. Nesse dia a Igreja pede o sacrifício do jejum e da abstinência de carne, como ato de homenagem e gratidão a Cristo, para ajudar-nos a viver mais intensamente esse mistério, e como gesto de solidariedade com tantos irmãos que não têm o necessário para viver. Mas a Semana Santa não se encerra com a sexta-feira, mas no dia seguinte quando se celebra a vitória de Jesus. Só há sentido em celebrar a cruz quando se vive a certeza da ressurreição. VIGÍLIA PASCAL - Sábado Santo é dia de “luto”, de silêncio e de oração. A Igreja permanece junto ao sepulcro, meditando no mistério da morte do Senhor e na expectativa de sua ressurreição. Durante o dia não há missa, batizado, casamento, nenhuma celebração. À noite, a Igreja celebra a solene Vigília Pascal, a “mãe de todas as vigílias”, revivendo a ressurreição de Cristo, sal vitória sobre o pecado e a morte. A cerimônia é carregada de ricos simbolismos que nos lembram a ação de Deus, a luz e a vida nova que brotam da ressurreição de Cristo

quinta-feira, 14 de abril de 2011

DOMINGO DE RAMOS


A Semana Santa tem início no “Domingo de Ramos”, que é assim chamado porque celebra a entrada de Jesus em Jerusalém, montado em um jumentinho – o símbolo da humildade – e aclamado pelo povo simples que o aplaudia como “Aquele que vem em nome do Senhor”.


O Domingo de Ramos foi instituído, desde o século IV, como uma maneira de recordar a entrada de Jesus de Nazaré na cidade de Jerusalém. Vários outros costumes foram empregados ao Domingo de Ramos, porém foi somente na segunda metade do século VII que o Vaticano restaurou a ordem dos Domingos da Quaresma. Atualmente, a Celebração de Ramos tem dois momentos: o primeiro, em que é feita a Bênção dos Ramos e, o segundo, onde é realizada uma missa, sendo que neste momento é feita uma reflexão sobre a Morte e Ressurreição do Senhor.


Ao final da Celebração, os ramos de oliveira ou palmeira são abençoados e levados pelos fiéis para serem colocados em uma cruz nas suas casas ou sobre alguma tumba no cemitério, como um sinal de compromisso com Cristo e simbolizando a força da vida e a esperança da ressurreição.


O Domingo de Ramos não é um dia apenas de contemplação, mas sim, um dia de se entregar ao caminho de Cristo e se alegrar com a chegada dele em sua vida. É nesse Domingo que a Igreja vive dois mistérios da vida de Jesus: o primeiro é representado pela procissão de ramos e relembra a entrada de Cristo em Jerusalém; o outro é a Paixão de Jesus, que vai continuar sendo celebrado durante a Semana Santa.


Na Bíblia a chegada de Jesus a Jerusalém é contada nos Evangelhos de São Mateus 21, 1-11; São Marcos 11, 1-11; São Lucas 19, 28-44 e São João 12, 12-19.

Teatro: Domingo de Ramos

CLARINHA – (entra) Oi pessoal! JOCA – Clarinha: hoje eu estou feliz! CLARINHA – É mesmo, Joca? JOCA – É, Clarinha: hoje é domingo de ramos! Êêêêêê!!!! CLARINHA – Que legal! JOCA – A gente vem à missa e ganha um ramo pra levar pra casaaa! CLARINHA – Êêêêê!!! JOCA – É muito legal! Eu adoro domingo de ramos por causa disso! CLARINHA – Como é que é, Joca? JOCA – Eu gosto desse domingo porque a gente ganha ramos! Êêêêê! CLARINHA – É... Joca. JOCA – Êêêêê! CLARINHA – Quer parar de fazer (imita Joca) "êêêêê"? JOCA – Ô Clarinha. É legal fazer êêêêê! CLARINHA – Joca: legal é saber mais sobre a nossa igreja, viu? JOCA – Mas eu sei. CLARINHA – Ah é? O que foi que o nosso catequista disse ontem? JOCA – (pensando) Humm... O tio DEL disse... CLARINHA – O que foi que ele disse, Joca? JOCA – Calma, Clarinha. Ela disse que... Não podia jogar papel no chão. É, foi isso. CLARINHA – (fala cantado) Joca. JOCA – (imita Clarinha e responde cantando) O que foooi? CLARINHA – O que foi que o tio DEL ensinou sobre o domingo de ramos? JOCA – Que a gente ganha... Ramos! Êêêêêê! CLARINHA – E o que mais, Joca? JOCA – Quer mais ainda? Já tá bom demais. CLARINHA – Ela ensinou mais coisas, Joca. JOCA – Ah é? Não sei. Nessa hora eu estava desenhando. CLARINHA – Estava distraído, né? JOCA – (sem jeito) Bem... Rê, rê... Estava. CLARINHA – Ah, Joca, viu? Perdeu a explicação. JOCA – Ah, Clarinha: explica de novo? CLARINHA – Tá bom, eu explico: hoje nós relembramos o dia em que Jesus entrou em Jerusalém. JOCA – Peraí: o que é que isso tem a ver com os ramos? CLARINHA – Dá pra esperar, Joca? JOCA – (sem jeito) Desculpe. Rê, rê. CLARINHA – Foi assim: Jesus se aproximou de Jerusalém montado em um burrinho. (Entra cartaz com ilustração de Jesus montado em um burrinho). CLARINHA – As pessoas então colocaram seus mantos no chão para Jesus passar. (entra cartaz com a segunda parte da ilustração: pessoas colocando seus mantos no chão no caminho de Jesus). CLARINHA – Outros espalharam ramos que haviam colhido nos campos. (entra cartaz 3 , com a terceira parte da ilustração: pessoas colocando ramos no chão). JOCA – Que bonito! CLARINHA – E tem mais, Joca. As pessoas cantavam assim: (Soa a música "Bendito o que vem em nome do Senhor" cantada pelo grupo de música. Sugestão: fazer um coral com as crianças da catequese). JOCA – Muito lindo! É muito lindo mesmo! CLARINHA – Tudo que vem de Deus é bonito, Joca! JOCA – É mesmo! CLARINHA – Jesus, o filho de Deus, entra em Jerusalém montado num jumentinho – símbolo da humildade. Humilde como nós devemos ser sempre, Joca. JOCA – É verdade, Clarinha. CLARINHA – E é aqui, Joca, que começa a Semana Santa. Sexta-feira será a sexta-feira da Paixão de Cristo, quando Jesus foi crucificado. Eu espero vocês aqui na igreja, viu pessoal? Não se esqueçam de vir. JOCA – É mesmo! CLARINHA – Então tchau pra vocês! JOCA – Tchau!

terça-feira, 12 de abril de 2011

Semana da Cidadania – 2011


Como organizar a Semana da Cidadania 2011?


A Semana da Cidadania é uma atividade dos grupos de jovens organizados como Igreja no Brasil. É uma ação ligada à dimensão política. É uma atividade do/a discípulo/a missionário de Jesus. É um modo concreto de manifestarmos como cristãos/ãs nossa fé na vida, nossa crença no protagonismo dos/as jovens. A Semana da Cidadania não é um evento. É parte de um processo dos grupos organizados que desejam ir ao encontro dos outros/as jovens para anunciar a vida para todos/as e vida em abundância. É uma ação como pastoral, de cuidadores/as da vida da juventude. A Semana da Cidadania tem o objetivo de discutir os grandes temas sócio-ambientais com perguntas geradoras que instiguem os/as jovens as se questionarem porque, como e quem, discorrendo sobre a relação homem/mulher/natureza e contextualizando o projeto desenvolvimentista e civilizatório para o Brasil. A cada ano a Pastoral da Juventude propõe um tema.


Esse tema é para dar unidade e um enfoque especial.


14 a 21 de abril Tema: “Juventude, terra viva” Lema: “Da mãe terra, esperança e resistência”.


Como organizar as atividades?


1º Passo: Convidar um grupo de pessoas do seu município, sua comunidade ou seu bairro para estudar o tema e para planejar as atividades. A ação pastoral que sai das paredes do grupo ou da comunidade eclesial e chega até a juventude, na defesa de sua vida e no envolvimento dos/as jovens como protagonista da evangelização.


2º Passo: Elaborar o planejamento respondendo as seguintes perguntas:

a) Onde queremos chegar? (pensar local e agir global). Lembre-se que é uma atividade de uma semana, portanto, os objetivos também são curtos, por exemplo, discutir o tema do meio ambiente com os grupos de jovens, envolver as escolas do município, do bairro ou da comunidade etc. Discutir o tema da juventude como terra vida. Quais as situações de morte da juventude.


b) Sobre o tema do empobrecimento social da juventude, quais são os gritos que escutamos em nossa comunidade? O que dizem os/as jovens? Como percebemos em nossa comunidade a situação do empobrecimento da juventude? Quais as causas na vida da juventude? Quais respostas podemos dar como grupo a essas situações?


c) Pode-se organizar as respostas mais próximas e ver como responder dentro de um projeto, exemplo:

Projeto 1: O Direito a vida ou o cuidado com a vida, por exemplo falar sobre o Mapa da Violência 2011. Objetivo (onde queremos chegar), justificativa (dados da realidade a partir das necessidades e das intenções como cristãos/ãs), ponto de partida (todas as condições favoráveis – grupos que já estão trabalhando o tema, utilizar o tema da CF 2011 sobre o Grito da Terra que geme em dores do parto, escolas que buscam ajuda em uma atividade extra sala, diretores/as que estão sensíveis ao tema, professores/as, coordenadores/as, catequistas, agentes de pastoral etc que tem disposição de se envolver no projeto) e depois apontar o ponto de chegada (aqui pode-se explicitar tanto o que queremos conseguir de modo quantitativo, como qualitativo – exemplo: queremos ter envolvido 10 escolas, mobilizado os grupos de jovens, trabalhado a consciência ecológica, despertado para o cuidado do planeta, discutido o tema do extermínio da juventude no Brasil e em nossa região….)


d) Quais as etapas do planejamento? A primeira e a mais importante é formar a equipe que coordenará a semana, com um plano bem claro e com todos os passos que precisam ser dados, depois pode-se verificar as atividades que podem ser desenvolvidas: filmes: da CF (preparado pelo Mundo Jovem e IPJ de Porto Alegre), Alguns Clipes do Recurso Áudio Visual: Geração da Paz ou Cidadania etc. Debates: convidar gente da comunidade para discutir sobre o tema, fazer uma mesa redonda no Município, bairro ou comunidade, convidando autoridades para discutir – Os/as jovens e o empobrecimento social – cuidar da vida da juventude (envolver pesquisadores de diversos órgãos públicos), Estudar sobre a realidade social e internacional para compreender as estruturas de funcionamento Ação: organizar junto com os/as adolescentes e jovens uma ação que chame atenção da comunidade – Levantar a situação do desemprego juvenil, do analfabetismo, das situações de exploração sexual da juventude do município, organizar painéis, exposição dos dados, etc. Cada lugar precisa ser criativo na atividades que respondam às necessidades levantadas. É preciso ser ousado/a nas propostas de forma que toda sociedade seja questionada. A juventude e a terra um grito pela vida!


e) Realizar as atividades programadas dentro do projeto, envolver todos/as comunicando todas as atividades em todos os ambientes. Comunicar é um segredo do projeto. Enviar notícias para todas as páginas que tratam do tema juventude.


f) Avaliar: reunir o grupo envolvido para perceber se foram realizadas as metas (quantitativa e qualitativa que estão no ponto de chegada e no objetivo geral) O que conseguimos realizar? O que não conseguimos? Por quê? Quais foram os limites? Que cuidados temos que estar atentos/as no próximo projeto?


3º Passo – Envolver o maior número de equipes em todos os espaços, ou seja, uma ação só alcançará os objetivos com profundidade se houver uma boa distribuição de tarefas. Portanto, em cada lugar deverá ter uma equipe: escola, comunidade… gente com tarefa, material e cronograma na mão, na cabeça e no coração. Buscar os grupos organizados do município na defesa do Meio ambiente para essa tarefa.


4º Passo – Recolher o material que pode ser utilizado neste tema (livros, roteiros, filmes…) Não só coisas novas, coisas que já utilizamos sobre o tema: filmes, CF- Campanha da Fraternidade para jovens de 2011 e de outros anos, materiais da Semana da Cidadania de outros anos, roteiros proposto pelo Jornal Mundo Jovem (selecionar alguns textos); pesquisar na internet textos sobre o tema, buscar material de grupos que estão na luta em defesa do Meio Ambiente, da vida da juventude, como o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra. É importante escutar os/as jovens que vivem no campo, trabalhadores/as rurais. Pode-se oferecer momentos culturais: teatro, músicas, danças etc.


Por Carmem Lucia Teixeira

Coordenação do Núcleo de Formação da CAJU

sexta-feira, 8 de abril de 2011

LUTO aos "brasileirinhos"


Mais uma vez o Rio de Janeiro é palco de uma tragédia com repercussão mundial.

Fico me perguntando o que leva um ser humano agir assim contra o outro?!

O amor ao próximo infelizmente está ficando cada vez mais raro.

Vivemos num mundo de egoísmo, onde cada uma acha que sua dor é maior que a de todos, que seu problema é sempre o maior, que o mundo não é capaz de nos entender, e com isso, as violências estão crescendo a passos largos.

É Jesus sendo condenado devido os nossos constantes erros. É Jesus sendo crucificado devido os nossos pecados. É Jesus sendo pregado na cruz todos os dias devido a falta de amor entre a humanidade. É Jesus sendo morto na cruz todos os dias devido a nosso egoísmo, arrogância, crueldade e falta do próprio Deus no coração.

Isso aconteceu justamente por falta de Deus no coração de muitas pessoas, por falta de princípios religiosos, a não observância dos mandamentos, não só do atirador, mas dos que venderam as armas para ele e dos que não controlam esse comércio.

Deus não queria que isso acontecesse, pelo contrário, Ele providenciou uma blitz naquele momento perto daquela escola e ajudou a um aluno ferido a sair para chamar a polícia, evitando uma tragédia maior ainda.

Deus iluminou a professora que trancou a porta da sala com seus alunos dentro, permitindo que todos fossem salvos.

Deus deu forças para muitas pessoas que ajudaram a resgatar as vítimas e continua ao lado dos médicos e enfermeiros que estão tentando salvar a vida dos outros feridos...

Temos que deixar muito claro que Deus é amor e que essas coisas acontecem justamente por falta de amor... a Deus e ao próximo.

Que esse triste acontecimento nos faça amar mais nossas crianças e jovens da catequese!!!




"Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda a consolação; Que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus. Porque, como as aflições de Cristo são abundantes em nós, assim também é abundante a nossa consolação por meio de Cristo. Mas, se somos atribulados, é para vossa consolação e salvação é; ou, se somos consolados, para vossa consolação e salvação é, a qual se opera suportando com paciência as mesmas aflições que nós também padecemos; E a nossa esperança acerca de vós é firme, sabendo que, como sois participantes das aflições, assim o sereis também da consolação." II Coríntios. 1, 3-7

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Como se vive a Quaresma entre os cristãos?

Um olhar sobre várias perspectivas ligadas à preparação da Páscoa: como se celebra noutras Igrejas, qual a sua origem histórica, o que significa para quem entra na Igreja Católica através do Batismo. Perspectivas que se cruzam e ajudam a dar sentido à vivência deste tempo litúrgico. O ano litúrgico como hoje o conhecemos pretende levar os católicos a celebrar sacramentalmente a pessoa de Jesus Cristo como "memória", "presença", "profecia". Na Igreja primitiva, o mistério, a celebração, a pregação, a vida cristã tiveram um único centro: a Páscoa - o culto da Igreja primitiva nasceu da Páscoa e para celebrar a Páscoa. No início da vida cristã encontra-se o Domingo como única festa, com a única denominação de "Dia do Senhor". Por influência das comunidades cristãs provenientes do judaísmo, surgiu depois um "grande Domingo", como celebração anual da Páscoa. A celebração do batismo na noite de Páscoa, já em uso no século III, e a disciplina penitencial com a reconciliação dos penitentes na manhã de Quinta-feira Santa, já no século V, fizeram nascer também o período preparatório da Páscoa, ou seja, a Quaresma, inspirada nos "quarenta dias bíblicos". A Semana Santa apresenta-se, neste contexto, como a Semana Maior do ano litúrgico. Graças à peregrina Egéria, que viveu no final do século IV, conhecemos os rituais que envolviam estas celebrações no princípio do Cristianismo. Ela descreve no seu livro "Itinerarium", a liturgia que se desenvolveu em Jerusalém, teatro das últimas horas de vida de Jesus, e compreende o intervalo de tempo que vai do Domingo de Ramos à Páscoa. Na Idade Média, esta semana era chamada a "semana dolorosa", porque a Paixão de Cristo era dramatizada pelo povo, pondo em destaque os aspectos do sofrimento e da compaixão. Atualmente, muitas igrejas locais dão ainda vida a essa tradição dramática, que se desenrola na Via-Sacra, procissões e representações da Paixão de Jesus. As outras Igrejas Paixão, morte e Ressurreição de Cristo são as doutrinas comuns a todos os ramos do Cristianismo e que, ao mesmo tempo as distingue das outras religiões. A Quarta-feira de cinzas marca o início da Quaresma para todas as Igrejas cristãs, mas apenas a tradição católica a assinala obrigatoriamente com a simbologia da imposição das cinzas. A Igreja Lusitana de comunhão Anglicana e também a Presbiteriana diferem pouco da tradição católica. Pequenos detalhes marcam a diferença. “A Igreja Lusitana é católica mas não é romana, ou seja, não reconhecem a autoridade a Roma. A atividade litúrgica é, por isso, muito semelhante”, explica o Bispo Fernando Soares. O tempo de Quaresma principia na Quarta-feira de cinzas com o rito de imposição das cinzas. Não é uma prática de todas as igrejas, “dependerá da sensibilidade das comunidades”. Também a Igreja Evangélica Metodista Portuguesa não tem doutrinas nem normas específicas sobre este culto, mas em alguns países, “apenas em sentido tradicional e voluntário, há uma cerimônia nesta data, com ou sem imposição de cinzas”, explica o Pastor Jorge Barros. Talvez a maior “detalhe” nas celebrações da Igreja Lusitana aconteça no Domingo de Ramos. Durante a Quaresma, são feitas, em folhas de palmeira, pequenas cruzes que no último Domingo da Quaresma, são abençoadas e distribuídas aos fiéis que, durante a leitura do Evangelho sobre a crucificação de Jesus, as seguram na mão. “É uma cruz pequena que se usa para marcar os livros. Algumas pessoas gostam inclusivamente de levar para alguns familiares”. Um pequeno símbolo que pretende “reforçar a relação de cada um com a cruz de Cristo”, explica o Bispo Fernando Soares. A tradição Presbiteriana aponta como diferença a leitura do Evangelho no Domingo de Ramos. Enquanto a tradição católica revive toda a paixão de Cristo neste Domingo, a Igreja Presbiteriana apenas lê a entrada de Jesus em Jerusalém, deixando o restante relato para a Semana Santa. Os sete dias antes da Páscoa são uns tempos especiais de preparação para os fiéis presbiterianos e também para os metodistas. “A Semana Santa é a época do ano em que temos mais serviços religiosos, em especial nas igrejas paroquiais maiores, onde há serviços durante toda a semana, exceto no Sábado”, explica o pastor Jorge Barros.